Teu livro.
Esquecido no alto da prateleira,
com cheiro de mofo
e com camada espessa de poeira.
Mesmo com cheiro de mofo e poeira
ainda assim, Teu livro.
Teu livro.
Com as palavras borradas
de marcas redondinhas,
de lágrimas que ousaram ser derramadas.
Mesmo com cheiro de mofo e poeira,
com palavras borradas de lágrimas,
ainda assim, Teu livro.
Teu livro.
Com manchas de café velho
com o formato da caneca
deixada pelo filho fedelho.
Mesmo com cheiro de mofo e poeira,
com palavras borradas de lágrimas,
manchas de café velho,
ainda assim, Teu livro.
Teu livro.
Que apesar de esquecido,
Sempre será teu, pra mais tarde ser lido
e levar consigo,
o mundo das palavras que são redescobertas,
servindo de inspiração para novos poetas.
Daniela Siqueira
Nossa!! Que linda escrita, adorei!! Parabens pelo Blog, esta cada vez mais rico!
ResponderExcluirBjao
Samuel
Muitooooo obrigada querido *-*
ResponderExcluirapareça sempre :*